sábado, 30 de outubro de 2010

Te odeio, ou não.

Eu te odeio. Eu definitivamente te odeio. Odeio o jeito como me olha, odeio o jeito como fala comigo, como me toca. Como muda a voz pra se direcionar a mim. Odeio o jeito como me usou, magoou, jogou, pegou, agarrou, beijou e usou novamente. Porque eu odeio o jeito você me envolve sem saber, que me irrita e me faz perder momentos bonitos e importantes que eu teria com outros caras bem melhores que você. Eu odeio o fato de você não saber que eu te odeio, porque eu não consigo ser firme o suficiente e nem forte o suficiente na sua frente pra demonstrar isso. Eu odeio - e muito - o jeito como me beija, e como diz que eu sou perfeita pra você e o quão doce são os meus lábios. Eu te odeio mais que tudo na minha vida, por ter feito-me apaixonar e iludir com um nada como você. E é por isso que eu guardo no peito esse sentimento tão tosco e obsceno nesse momento. Não o amor, fato. O ódio.