segunda-feira, 2 de novembro de 2009

sem título .

Depois de aproximadamente 2 horas e meia de viajem, e eu acabei adormecendo com o barulho das rodas  girando na estrada e dos carros passando em uma velocidade estável. Quando acordei eu estava em um lugar escuro e montanhoso iluminado pela luz da lua cheia que parecia me olhar querendo me dizer alguma coisa. Eu admito. Tenho uma certa ligação com ela. Parece que sempre está onde preciso, e quando preciso ser iluminada lá está ela. Já se passara bastante tempo desde que deixamos a casa. Não importava agora. Eu precisava chegar. Precisava ver o que eu um dia eu deixei e que me fazia falta sempre. Agora a lua não estava sozinha. Os vidros do carro começaram a ser molhados por gotas finas de chuva que insistiam vulgarmente em cair. Como eu não percebera que avia nuvens em volta da lua e que logo iria chover ? Eu sorri. Sorri e acabei desenhando no vidro embaçado pela umidade, corações e as inicias de quem mais me fazia falta agora. Pessoas que eu já estava cansada de ver mais que era de grande importância na minha vida. A chuva aumentou e eu nem percebera nada novamente, mais dessa vez eu nem liguei. Estava focada na casa em que estava avistando. Uma casa iluminada e respirando risadas e alegria de pessoas a espera de um senhor vestido de vermelho. O carro parou e eu desci. E fui recebida da forma mais calorosa que se podia imaginar.  E ali eu senti um conforto que eu não sentia a tempos. Eu estava bem. Estava com a minha família.